2ª Leitura - Rm 13,8-10
O amor é o cumprimento perfeito da Lei.
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos 13,8-10
Irmãos: 8Não fiqueis devendo
nada a ninguém, a não ser o amor mútuo, - pois quem ama o próximo está
cumprindo a Lei-. 9De fato, os mandamentos: 'Não cometerás adultério',
'Não matarás', 'Não roubarás', 'Não cobiçarás', e qualquer outro mandamento se
resumem neste: 'Amarás a teu próximo como a ti mesmo'. 10O amor não faz
nenhum mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento perfeito da Lei.
Palavra
do Senhor.
O amor é a verdadeira interpretação da lei. Sem amor a lei se
mostra como “cerceamento da liberdade”. Isto porque a liberdade do ponto de
vista humano quase se assemelha a anarquia. O amor abre a pessoa ao outro;
importa-se, ou seja, se porta para dentro, se coloca dentro do outro e coloca o
outro dentro de si.
Salmo - Sl 111 (112),1-2. 4-5. 9 (R.5a)
R. Feliz quem tem piedade e empresta!
1Feliz o homem que respeita o Senhor *
e que ama com carinho a sua lei!
2Sua descendência será forte sobre a terra, *
abençoada a geração dos homens retos! R.
4Ele é correto, generoso e compassivo, *
como luz brilha nas trevas para os justos.
5Feliz o homem caridoso e prestativo, *
que resolve seus negócios com justiça. R.
9Ele reparte com os pobres os seus bens, +
permanece para sempre o bem que fez, *
e crescerão a sua glória e seu poder. R.
e que ama com carinho a sua lei!
2Sua descendência será forte sobre a terra, *
abençoada a geração dos homens retos! R.
4Ele é correto, generoso e compassivo, *
como luz brilha nas trevas para os justos.
5Feliz o homem caridoso e prestativo, *
que resolve seus negócios com justiça. R.
9Ele reparte com os pobres os seus bens, +
permanece para sempre o bem que fez, *
e crescerão a sua glória e seu poder. R.
Evangelho - Lc 14,25-33
Qualquer um de vós, se não renunciar a tudo
o que tem, não pode ser meu discípulo!
o que tem, não pode ser meu discípulo!
+ Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo segundo Lucas 14,25-33
Naquele tempo: 25Grandes multidões
acompanhavam Jesus. Voltando-se, ele lhes disse: 26'Se alguém vem a
mim, mas não se desapega de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus
irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida, não pode ser meu discípulo. 27Quem não carrega
sua cruz e não caminha atrás de mim, não pode ser meu discípulo. 28Com efeito: qual de
vós, querendo construir uma torre, não se senta primeiro e calcula os gastos,
para ver se tem o suficiente para terminar? Caso contrário, 29ele vai lançar o
alicerce e não será capaz de acabar. E todos os que virem isso começarão a
caçoar, dizendo: 30'Este homem começou a construir e não foi capaz de
acabar!' 31Ou ainda: Qual o rei que ao sair para guerrear com
outro, não se senta primeiro e examina bem se com dez mil homens poderá
enfrentar o outro que marcha contra ele com vinte mil? 32Se ele vê que não
pode, enquanto o outro rei ainda está longe, envia mensageiros para negociar as
condições de paz. 33Do mesmo modo, portanto, qualquer um de vós, se não
renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo!'
Palavra
da Salvação.
No evangelho de terça-feira da 31ª semana do TC, fomos
convidados a refletir sobre o convite insistente a participar do banquete, a
formar comunhão. Comunhão e participação ameaçadas pelo puro cumprimento de
leis. Leis questionada por Jesus, pois diminuíam a possibilidade de
fraternidade ao dar concordância a viver no próprio “eu”. O Reino, como o
banquete, é dado a todos, incluindo os que são excluídos pela sociedade, mas há
condição para participar dele: o seguimento verdadeiro.
O evangelho desta quarta-feira da 31ª semana do TC nos adverte
sobre esta condição. Quem não deixa tudo (riqueza, segurança, projetos...) por
amor maior a Jesus não pode seguir verdadeiramente o Senhor.
Quem segue vai atrás, como a criança que caminha nas pegadas de
quem foi à frente, e justamente nelas “encontra segurança”. O seguimento é
chave de leitura para compreendermos o amor exclusivo exigido pelo Mestre. A
pobreza total não é a pobreza estoica dos filósofos, mas a pobreza de quem se
enamorou por alguém a quem considera maior do que tudo. Não é uma pobreza
impulsiva. Jesus indica sentar para calcular, ou seja, discernir. Portanto, é
pobreza escolhida, avaliada, decidida. É entrega gratuita e livre de si. Tomar
a própria cruz é discernir e colocar-se na realidade, não enriquecendo o
coração e a mente com ilusões, mas assumido o cotidiano, com suas dificuldade e
tentações, como único modo de seguir o Senhor.
As tentações e seduções (a busca por segurança, riqueza,
status...), que nos mantém longe da vergonha e da humilhação (e aprendemos a
ter medo da vergonha) são as mesmas que nos escravizam, por que nos iludem.
Feliz de quem participa do banquete do Reino, pois é seguidor do
Mestre que coloca toda a sua confiança no Pai.
Podemos dizer: Feliz quem segue e se assemelha a Jesus!
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