quinta-feira, 17 de maio de 2018

Solenidade do Divino Espírito Santo



1ª Leitura – At 2,1-11

1Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. 2De repente, veio do céu um barulho como se fosse uma forte ventania, que encheu a casa onde eles se encontravam. 3Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. 4Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito os inspirava. 5Moravam em Jerusalém judeus devotos, de todas as nações do mundo. 6Quando ouviram o barulho, juntou-se a multidão, e todos ficaram confusos, pois cada um ouvia os discípulos falar em sua própria língua. 7Cheios de espanto e admiração, diziam: “Esses homens que estão falando não são todos galileus? 8Como é que nós os escutamos na nossa própria língua? 9Nós que somos partos, medos e elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, 10da Frígia e da Panfília, do Egito e da parte da Líbia próxima de Cirene, também romanos que aqui residem; 11judeus e prosélitos, cretenses e árabes, todos nós os escutamos anunciarem as maravilhas de Deus na nossa própria língua!”
O livro dos Atos dos Apóstolos nos mostra que a vinda do Espírito Santo transforma a paralisia em ação. Provoca barulho que reúne, faz anunciar, faz entender. Leva para uma ação evangelizadora. Esquenta, abrasa, movimenta.

Salmo - Sl 103,1-2a.24.35c.27-28.29bc-30 (R.30)

R. Enviai o vosso Espírito, Senhor,
e da terra toda a face renovai.

1Bendize, ó minha alma, ao Senhor!*
Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande!
2De majestade e esplendor vos revestis
e de luz vos envolveis como num manto. R.

24Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras,*
e que sabedoria em todas elas!
Encheu-se a terra com as vossas criaturas.*
35cBendize, ó minha alma, ao Senhor! R.

27Todos eles, ó Senhor, de vós esperam*
que a seu tempo vós lhes deis o alimento;
28vós lhes dais o que comer e eles recolhem,*
vós abris a vossa mão e eles se fartam. R.

29Se tirais o seu respiro, eles perecem*
e voltam para o pó de onde vieram;
30enviais o vosso espírito e renascem*
e da terra toda a face renovais. R.
O Salmo suplica a vinda e a plenitude do Espírito Santo, doador da vida, sustendador da vida, santificador da vida.

2ª Leitura – 1Cor 12,3b-7.12-13

Irmãos: 3bNinguém pode dizer: Jesus é o Senhor, a não ser no Espírito Santo. 4Há diversidade de dons, mas um mesmo é o Espírito. 5Há diversidade de ministérios, mas um mesmo é o Senhor. 6Há diferentes atividades, mas um mesmo Deus que realiza todas as coisas em todos. 7A cada um é dada a manifestação do Espírito em vista do bem comum. 12Como o corpo é um, embora tenha muitos membros, e como todos os membros do corpo, embora sejam muitos, formam um só corpo, assim também acontece com Cristo. 13De fato, todos nós, judeus ou gregos, escravos ou livres, fomos batizados num único Espírito, para formarmos um único corpo, e todos nós bebemos de um único Espírito.
São Paulo nos mostra que é o Espírito, habitando em nós, que reconhece o Cristo, sua divindade, sua ação e sua missão. É o Espírito que nos coloca em comunhão com todo o corpo de Cristo (a Igreja) e com todo o mundo (a sociedade) pela partilha dos dons para o bem comum.

Evangelho – Jo 20,19-23

19Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”. 20Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor. 21Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. 22E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. 23A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem não os perdoardes, eles lhes serão retidos”.

O Evangelho segundo São João nos coloca na dinâmica do envio. Envio que inicia com o desejo de paz. Paz que transforma o medo em alegria, por fazer a experiência do Cristo verdadeiramente ressuscitado. Paz que tem a consequência do envio conforme o modelo do Pai, que envia o Filho. Envio que integra o perdão.

A Solenidade de Pentecostes é a festa que recorda que a morte e ressurreição do Senhor Jesus desembocam no envio, na missão dos que creem. O Espírito Santo sacode, move, faz acontecer, mas o cristão e a cristã são os coagentes com o Espírito. Habitados plenamente pelo Espírito (pela vida sacramental e pela coerência com o Evangelho), aprendem com toda a vida do Cristo (da encarnação à cruz e à ressurreição) os critérios do Pai, atuando para o bem comum, enchendo a terra com o Espírito de Deus, transformando as realidades contrárias ao Evangelho, pelo anúncio, pela ação misericordiosa, pela ação missionária. Não escondem os seus dons, também não os encerram dentro da própria comunidade. Abrem-se para o mundo, reconhecendo a presença de Deus, pelos olhos do Espírito, em todas as realidades, culturas, grupos, lugares…
Não podemos esquecer a figura de Maria, neste mês de maio. Para São Francisco de Assis, ela é “esposa do Espírito Santo”. A exemplo dela, quem desposa o Espírito, dá à luz o Filho de Deus, passando de servo, de serva, a mãe. A mãe se ocupa e preocupa com os filhos mais frágeis, mais necessitados, sem se esquecer dos fortes, mesmo que dedique mais tempo àqueles. Deus também dedica especial atenção aos pequenos, órfão, viúvas, estrangeiros, doentes, excluídos, pobres, encarcerados, sedentos, famintos, desnudos...
O Espírito move nosso olhar para onde Deus olha! (Ao menos a quem se deixa guiar por Ele)!

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Ascensão do Senhor


1ª Leitura - At 1,1-11

1No meu primeiro livro, ó Teófilo, já tratei de tudo o que Jesus fez e ensinou, desde o começo, 2até ao dia em que foi levado para o céu, depois de ter dado instruções pelo Espírito Santo, aos apóstolos que tinha escolhido. 3Foi a eles que Jesus se mostrou vivo depois da sua paixão, com numerosas provas. Durante quarenta dias, apareceu-lhes falando do Reino de Deus. 4Durante uma refeição, deu-lhes esta ordem: “Não vos afasteis de Jerusalém, mas esperai a realização da promessa do Pai, da qual vós me ouvistes falar: 5João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo, dentro de poucos dias’”'. 6Então os que estavam reunidos perguntaram a Jesus: “Senhor, é agora que vais restaurar o Reino em Israel?” 7Jesus respondeu: “Não vos cabe saber os tempos e os momentos que o Pai determinou com a sua própria autoridade. 8Mas recebereis o poder do Espírito Santo que descerá sobre vós, para serdes minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e na Samaria, e até os confins da terra”. 9Depois de dizer isto, Jesus foi levado ao céu, à vista deles. Uma nuvem o encobriu, de forma que seus olhos não mais podiam vê-lo. 10Os apóstolos continuavam olhando para o céu, enquanto Jesus subia. Apareceram então dois homens vestidos de branco, 11que lhes disseram: “Homens da Galileia, por que ficais aqui, parados, olhando para o céu? Esse Jesus que vos foi levado para o céu, virá do mesmo modo como o vistes partir para o céu”.
O autor dos Atos dos Apóstolos remete seu escrito ao “Amigo de Deus” (Teófilo), àquele que quer se aproximar de Deus. Relata a este amigo o quanto acontece com Jesus e seus seguidores. No texto indicado para a liturgia da Ascensão do Senhor, ele nos dá vários elementos. Primeiro, Jesus permanece algum tempo com os seus, instruindo-os, preparando-os para enviá-los. Segundo, Jesus é levado aos céus, sendo encoberto por uma nuvem – a nuvem é símbolo da presença de Deus (A nuvem permanecia sobre a tenda, ia com o povo) e da ação do Espírito (o Espírito te cobrirá com sua sombra). Terceiro, quem recebeu uma missão não deve ficar parada, esperando as coisas prontas do céu (Diga ao povo que caminhe). Quarto, Jesus voltará revestido da glória de Deus e do Espírito Santo.


Salmo - Sl 46,2-3.6-7.8-9 (R.6)
R. Por entre aclamações Deus se elevou,
o Senhor subiu ao toque da trombeta.

2Povos todos do universo, batei palmas,*
gritai a Deus aclamações de alegria!
3Porque sublime é o Senhor, o Deus Altíssimo,*
o soberano que domina toda a terra. R.

6Por entre aclamações Deus se elevou,*
o Senhor subiu ao toque da trombeta.
7Salmodiai ao nosso Deus ao som da harpa,*
salmodiai ao som da harpa ao nosso Rei! R.

8Porque Deus é o grande Rei de toda a terra,*
ao som da harpa acompanhai os seus louvores!
9Deus reina sobre todas as nações,*
está sentado no seu trono glorioso. R.
O salmo nos convida a louvar o Senhor, elevado e glorioso, pois Ele reina sobre todos. O salmo prevê a glória e o reinado de Deus, o que será anunciado e mostrado pela vida e pela palavra de Jesus de Nazaré.

2ª Leitura - Ef 1,17-23

Irmãos: 17O Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai a quem pertence a glória, vos dê um espírito de sabedoria que vo-lo revele e faça verdadeiramente conhecer. 18Que ele abra o vosso coração à sua luz, para que saibais qual a esperança que o seu chamamento vos dá, qual a riqueza da glória que está na vossa herança com os santos, 19e que imenso poder ele exerceu em favor de nós que cremos, de acordo com a sua ação e força onipotente. 20Ele manifestou sua força em Cristo, quando o ressuscitou dos mortos e o fez sentar-se à sua direita nos céus, 21bem acima de toda a autoridade, poder, potência, soberania ou qualquer título que se possa nomear não somente neste mundo, mas ainda no mundo futuro. 22Sim, ele pôs tudo sob os seus pés e fez dele, que está acima de tudo, a Cabeça da Igreja, 23que é o seu corpo, a plenitude daquele que possui a plenitude universal.
São Paulo convida a comunidade de Éfeso a se abrir à ação do Espírito Santo, dado por Deus para entender os mistérios e a graça doada por intermédio do Cristo. Só o Espírito de Deus pode nos fazer compreender a ação divina. Só o Espírito de Deus pode nos fazer compreender que somos corpo de Cristo, Cabeça da Igreja e Senhor do mundo.

Evangelho - Mc 16,15-20

Naquele tempo: Jesus se manifestou aos onze discípulos, 15e disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura! 16Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. 17Os sinais que acompanharão aqueles que crerem serão estes: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas; 18se pegarem em serpentes ou beberem algum veneno mortal não lhes fará mal algum; quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados”. 19Depois de falar com os discípulos, o Senhor Jesus foi levado ao céu, e sentou-se à direita de Deus. 20Os discípulos então saíram e pregaram por toda parte. O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra por meio dos sinais que a acompanhavam.
Jesus envia seus discípulos para anunciar o Evangelho a todos, fazendo a todos participar da vida Divina (batismo significa mergulho, mergulho em Deus Trindade). A palavra anunciada é confirmada pelos sinais que a acompanha: afastamento dos ídolos (demônio = falso deus, ídolo); possibilidade de ser compreendido por qualquer um (falar novas línguas); fortalecer os fracos (curar também significa cuidar); capacidade de vencer as adversidades (veneno não faz mal). Esse mandato e essa confirmação da palavra vêm da autoridade de Jesus, que está sentado à direita de Deus (símbolo de quem exercia o poder: estar a direita). A esse mandato não cabe esperas: os discípulos saíram imediatamente a pregar por toda parte.

A liturgia da Palavra do Domingo da Ascensão não fala da despedida de Jesus como uma despedida comum humana: cheia de lágrimas e sentimentos tristes. Fala da despedida cheia de envio e missão, com a esperança do reencontro.
A missão compreende a certeza de estar em comunhão com a Cabeça (Jesus Cristo) que já está no céu junto do Pai, mas que tem seu Corpo (a Igreja, cada cristão e cada cristã em comunhão entre si e com Cristo) atuando no mundo para transformar as realidades adversas à vontade de Deus, ao reinado de Deus, à acolhida do dom da graça e do Espírito Santo (crer e ser batizado).
Adverte, porém, que há cristãos e cristãs que ficam parados, olhando para cima, esperando que algo venha pronto do céu. O mandato missionário é a indicação de que se deve fazer acontecer o que se espera. Deus dá a força (o Espírito) para que as pessoas se coloquem em ação. A vida só será cheia do Evangelho se, além do anúncio, os cristãos e as cristãs, vivendo o Evangelho, transformarem as realidades sociais à luz do ensinamento de Jesus.


sexta-feira, 4 de maio de 2018

6º Domingo de Páscoa




1ª Leitura – At 10,25-26.34-35.44-48

25 Quando Pedro estava para entrar em casa, Cornélio saiu-lhe ao encontro, caiu a seus pés e se prostrou. 26 Mas Pedro levantou-o, dizendo: 'Levanta-te. Eu, também, sou apenas um homem'. 34 Então, Pedro tomou a palavra e disse: 'De fato, estou compreendendo que Deus não faz distinção entre as pessoas. 35 Pelo contrário, ele aceita quem o teme e pratica a justiça, qualquer que seja a nação a que pertença. 44 Pedro estava ainda falando, quando o Espírito Santo desceu sobre todos os que ouviam a palavra. 45 Os fiéis de origem judaica, que tinham vindo com Pedro, ficaram admirados de que o dom do Espírito Santo fosse derramado também sobre os pagãos. 46 Pois eles os ouviam falar e louvar a grandeza de Deus em línguas estranhas. Então Pedro falou: 47 'Podemos, por acaso, negar a água do batismo a estas pessoas que receberam, como nós, o Espírito Santo?' 48 E mandou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo. Eles pediram, então, que Pedro ficasse alguns dias com eles.

Após a visão que lhe questionou sobre o puro e o impuro, Pedro acolhe o convite de ir anunciar a Boa Nova a quem “não pertencia ao povo de Deus”. Descobre que Deus não faz distinção entre as pessoas, mas chama indistintamente para pertenceram a “um só rebanho”. O batismo é dom divino, não podendo ser guardado para os do grupo. Ele é porta de entrada, expandindo a comunidade.

Salmo - Sl 97,1.2-3ab.3cd-4 (R. cf. 2b)
R. O Senhor fez conhecer a salvação e
revelou sua justiça às
nações.

1Cantai ao Senhor Deus um canto novo,*
porque ele fez prodígios!
Sua mão e o seu braço forte e santo*
alcançaram-lhe a vitória. R.

2O Senhor fez conhecer a salvação,*
e às nações, sua justiça;
3arecordou o seu amor sempre fiel*
3bpela casa de Israel. R.

3cOs confins do universo contemplaram*
3da salvação do nosso Deus.
4Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,*
alegrai-vos e exultai! R.

O salmo canta as maravilhas de Deus, as quais o próprio Deus faz conhecer. O mundo pode contemplá-las e, com isso, contemplar Deus.

2ª Leitura - 1Jo 4,7-10

Caríssimos:
7Amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece Deus. 8Quem não ama, não chegou a conhecer a Deus, pois Deus é amor. 9Foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós: Deus enviou o seu Filho único ao mundo, para que tenhamos vida por meio dele. 10Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de reparação pelos nossos pecados.

O amor é fonte de conhecimento. Não é puro ato intelectual, mas consiste na entrega e na autoentrega, a exemplo de Deus. Deus amou primeiro, Ele define o que é o amor. Entregar-se para a transformação: reparar os pecados.

Evangelho - Jo 15,9-17

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 9Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. 10Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. 11Eu eu vos disse isto, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena. 12Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. 13Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos. 14Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. 15Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. 16Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que então pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. 17Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros.

No Evangelho segundo João, para Jesus, amar é dar a própria vida pelos outros. Ele o fez, de modo a não ter mais servos, mas amigos. Os amigos sabem o que o Amigo faz: Ele dá a própria vida, dando a conhecer tudo o que ouviu do Pai, pois a vida é resposta viva, coerente, fiel ao Pai.

A liturgia da Palavra do 6º Domingo de Páscoa nos coloca em reflexão direta sobre o amor colocado em prática. Amar não é uma atividade intelectual ou virtual. Amar é a capacidade de dar a própria vida, de romper com o egocentrismo e com o espiritualismo. Para amar é necessário sair de si, como Pedro, e ir ao encontro dos outros, dos diferentes, dos que não estão no nosso grupo. É reconhecer que há mais coisas feitas por Deus no mundo do que nosso costumeiro modo de olhar vê.
Amar significa a capacidade de colocar em prática a vontade do Pai, que envia o Filho para transformar a realidade, fazendo resplandecer no mundo as maravilhas do Senhor. Mas quais são essas maravilhas? O povo bíblico canta, ao longo de toda a Escritura Sagrada, as obras salvadoras, libertadoras de Deus, sua afeição aos pobres, órfãos, viúvas, estrangeiros. Na ação de Jesus, há a aproximação desses aos quais o Pai se volta: crianças, mulheres, doentes, pecadores…
Amar significa olhar com sensibilidade acolhedora aqueles que nos causam repulsa, pois nos incomodam questionando nossa preguiça, nosso comodismo, nosso egoísmo.
Francisco de Assis começa a se tornar santo ao abraçar e beijar o leproso (pobre, excluído, marginalizado em seu tempo).


terça-feira, 1 de maio de 2018

Reiniciando

Aos poucos vou retomando as atividades neste blog.
Muita paciência!!!
Inicio também blog de estudo de liturgia!

6º Domingo da Páscoa

  9 de maio de 2021 Cor: Branco     1ª Leitura – At 10,25-26.34-35.44-48 O dom do Espírito Santo também foi derramado sobre os pag...