sexta-feira, 15 de junho de 2018

11º Domingo do Tempo Comum



1ª Leitura - Ez 17,22-24

22Assim diz o Senhor Deus: 'Eu mesmo tirarei um galho da copa do cedro, do mais alto de seus ramos arrancarei um broto e o plantarei sobre um monte alto e elevado. 23Vou plantá-lo sobre o alto monte de Israel. Ele produzirá folhagem, dará frutos e se tornará um cedro majestoso. Debaixo dele pousarão todos os pássaros, à sombra de sua ramagem as aves farão ninhos. 24E todas as árvores do campo saberão que eu sou o Senhor, que abaixo a árvore alta e elevo a árvore baixa; faço secar a árvore verde e brotar a árvore seca. Eu, o Senhor, digo e faço'.
Para o profeta Ezequiel, Deus é o autor de tudo, da vida e da morte, da renovação. Deus faz nova árvore a partir da velha.

Salmo - Sl 91,2-3.13-14.15-16 (R. Cf. 2a)

R. Como é bom agradecermos ao Senhor.

2Como é bom agradecermos ao Senhor*
e cantar salmos de louvor ao Deus Altíssimo!
3Anunciar pela manhã vossa bondade,*
e o vosso amor fiel, a noite inteira. R.

13O justo crescerá como a palmeira,*
florirá igual ao cedro que há no Líbano;
14na casa do Senhor estão plantados,*
nos átrios de meu Deus florescerão. R.

15Mesmo no tempo da velhice darão frutos,*
cheios de seiva e de folhas verdejantes;
16e dirão: 'É justo mesmo o Senhor Deus:*
meu Rochedo, não existe nele o mal!' R.


2ª Leitura - 2Cor 5,6-10

Irmãos: 6Estamos sempre cheios de confiança e bem lembrados de que, enquanto moramos no corpo, somos peregrinos longe do Senhor; 7pois caminhamos na fé e não na visão clara. 8Mas estamos cheios de confiança e preferimos deixar a moradia do nosso corpo, para ir morar junto do Senhor. 9Por isso, também nos empenhamos em ser agradáveis a ele, quer estejamos no corpo, quer já tenhamos deixado essa morada. 10Aliás, todos nós temos de comparecer às claras perante o tribunal de Cristo, para cada um receber a devida recompensa – prêmio ou castigo – do que tiver feito ao longo de sua vida corporal.
A vida corporal é o tempo da semeadura e do desenvolvimento da semente, da vida na fé. Fé e confiar em Deus, além de crer nele, caminhando a partir de seus ensinamentos. O tribunal de Cristo é a Palavra.

Evangelho - Mc 4,26-34

Naquele tempo: 26Jesus disse à multidão: 'O Reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra. 27Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece. 28A terra, por si mesma, produz o fruto: primeiro aparecem as folhas, depois vem a espiga e, por fim, os grãos que enchem a espiga. 29Quando as espigas estão maduras, o homem mete logo a foice, porque o tempo da colheita chegou'. 30E Jesus continuou: 'Com que mais poderemos comparar o Reino de Deus? Que parábola usaremos para representá-lo? 31O Reino de Deus é como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes da terra. 32Quando é semeado, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças, e estende ramos tão grandes, que os pássaros do céu podem abrigar-se à sua sombra'. 33Jesus anunciava a Palavra usando muitas parábolas como estas, conforme eles podiam compreender. 34E só lhes falava por meio de parábolas, mas, quando estava sozinho com os discípulos, explicava tudo.
O Reino de Deus é comparado à semente: tem vida em si, tem dinamismo próprio, mas precisa de terra, precisa ser semeado. O evangelista ressalta que Jesus falava conforme seus ouvintes podiam compreender. A semeadura deve levar em conta o terreno, capaz de deixar a semente desenvolver seu dinamismo de vida. Aos discípulos, aqueles nos quais a semente já está em desenvolvimento e que são chamados a serem cossemadores, Jesus explica, aprofunda…

A Liturgia desse final de semana quer ressaltar a independência do poder de Deus, que não é limitado nem condicionado pelas realidades humanas. O Reino de Deus cresce independentemente das atitudes das pessoas que, em muitos casos, consideram insignificantes os sinais de sua presença (como a semente de mostarda).
Cristo é o semeador do Reino, Ele mesmo rejeitado e que se tornou o Salvador. Os cristãos e as cristãs, enquanto membros do corpo de Cristo, continuam a semeadura, ao mesmo tempo em que são a terra onde a semente brota e dá frutos, participando do milagre silencioso do acontecimento do Reino de Deus.
A pequena semente que se transforma em grande planta, o pequeno ramo que se torna nova árvore, são símbolos das pequenas comunidades que, vivendo sua fé com coerência e fidelidade, transformam realidades, colocando amor e esperança em meio a tantas angústias e sofrimentos, conscientes de que há muito ainda por fazer.

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